Prioridade 2:  Defesa e promoção de direitos, mobilizações e controle social das políticas públicas

2.3 Promoção e mobilização no contexto de gênero

Objetivos específicos:

• Valorizar e fortalecer o processo de organização das mulheres em grupos comunitários, na sua participação cidadã e sua inserção na sociedade, no trabalho, na política, combatendo toda forma de violência contra a mulher;

• Apoiar a organização de grupos comunitários junto a populações quilombolas e indígenas.

Atividades :

• Realização e promoção do XI Encontro Arquidiocesano de Mulheres, com a temática “A missão da Mulher Cáritas: na família, na sociedade, na Igreja e com a Juventude”;

• Elaboração e Lançamento de 1000 exemplares da Cartilha: Mulheres: uma história de 30 anos;

• Participação em 5 reuniões de organização e 4 eventos relacionados à Semana Municipal da Mulher;

• 4 reuniões de organização dos 16 dias de ativismo e 3 oficinas de divulgação e orientação em relação à Lei Maria da Penha;

• 35 oficinas nos grupos comunitários de mulheres do Projeto Mulher Cidadã;

• Realização de 320 oficinas de artesanato nos grupos como incentivo e aprendizado e/ou apoio com material pedagógico e retalhos;

• Realização de 3 oficinas de artesanato para multiplicadores, na sede da Cáritas;

• 300 visitas de acompanhamento e organização de 2 grupos novos nas comunidades;

• Buscar espaços de mostra e comercialização dos produtos indígenas e quilombolas;

• Apoio a oficinas de artesanato e alimentação;

• Realização de 4 visitas e acompanhamento aos grupos.

Público Alvo:

     Mulheres, quilombolas, indígenas e comunidade em geral.

Estimativa de beneficiários / participantes / usuários: 1.500

Diagnóstico:

     Na sociedade atual, percebe-se nas periferias e bairros uma grande dificuldade de inserção social, especialmente quando se tratam de populações como mulheres, indígenas, quilombolas e desempregados. Este fator gera diversas consequências na vida destas pessoas: baixa autoestima, desestruturação familiar, pouca valorização pessoal, não garantia dos direitos básicos, pouca ou nenhuma qualificação, baixa escolaridade e dificuldade de inserção no mercado de trabalho. Para contrapor essas situações a Cáritas acompanhará e incentivará a organização de grupos comunitários, oficinas de qualificação profissional, buscando construir relações igualitárias de gênero, etnia e idade.

Capacidade de atendimento:

     A entidade possui assessora de 20 horas semanais, que acompanha os grupos comunitários de mulheres, representando a entidade nos eventos relacionados a Semana Municipal da Mulher e a informação e divulgação da Lei Maria da Penha. Auxilia na articulação e orientação das oficinas e na elaboração de projetos. Conta ainda com assistente social, aluna bolsista de Artes Visuais, além do apoio de equipes de voluntários junto a comunidades e paróquias para a realização das atividades.

Recursos Humanos envolvidos:

     Equipe executiva, assistente social, bolsistas, estagiários e agentes.

Abrangência territorial:

     Passo Fundo, Carazinho, Sertão, Tapejara, Ronda Alta, Guaporé, Vila Maria, Gentil.

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